Arrai dos Milagres integra idosos e surdos na festana de So Joo.

O arrai oficialmente do bairro Zlia Barbosa Rocha, mas foi realizado na praa principal do bairro Jardim das Paineiras.

Por Ranjelio 03/07/2019 - 22:57 hs
Foto: Ascom/ Arapiraca

O nome do Arraiá dos Milagres não é à toa. É uma festa que integra as pessoas e comunidades.

Por exemplo, o arraiá é oficialmente do bairro Zélia Barbosa Rocha, mas foi realizado na praça principal do bairro Jardim das Paineiras na noite desta segunda (1º).

Houve ainda a junção de forças da Associação Amor Perfeito Azul, Associação dos Recicladores e Artesãos do Jardim das Paineiras, Polpas Sucolândia, Salão Aqua Fest, Ateliê Laço de Fita, Salão Buongiorno e Espaço Coxinhas, além do apoio cultural e direto da Prefeitura de Arapiraca, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Lazer e Juventude (SMCLJ).

No local, a Rua Paineira Branca ficou repleta das cores e das luzes características do período de São João. A entrada trazia uma ardente fogueira, iluminando a linda decoração feita pelos organizadores da festança.

UNIÃO

“Esse é o sentido do Arraiá dos Milagres. A integração de forças para que tudo dê certo!”, diz Isa Laura Almeida, à frente deste arraiá.

O prefeito Rogério Teófilo e a secretária da SMCLJ, Rosângela Carvalho, viram ainda outro aspecto importante por lá: a inclusão de pessoas da melhoridade e de deficientes auditivos na programação.

A Banda de Chorinho da Associação dos Pensionistas, Idosos e Aposentados de Arapiraca (APIAAR) fez bonito e também tocou músicas célebres do cancioneiro nordestino.

Já o grupo Mãos Que Encantam aprontou uma bela apresentação com os integrantes surdos. Foi lindo de ver a disposição de todos e todas em reproduzir os passos de uma quadrilha matuta.

Para completar a festa, houve uma performance da quadrilha Tá Rochedo, também matuta, mostrando passos irreverentes e o desfile da Rainha do Milho do Jardim das Paineiras, Emilly Martins.

O marceneiro Roberto Magalhães, de 43 anos, aplaudiu a todas as atrações juntamente com o seu filho, o pequeno Vitor Emanuel, de 3 anos de idade.

“Sempre acompanho as festas por aqui, um bairro carente desse tipo de manifestação cultural. Então o Arraiá dos Milagres tem que continuar”, diz ele. E por lá, a festa está só começando.