Há 70 anos um clube esportivo surgia na segunda maior cidade do Estado de Alagoas!

A Associação Sportiva de Arapiraca (ASA) ganhava forma, e o seu primeiro presidente, Antônio Rocha, abria as portas para uma nova era dentro do futebol alagoano com a inclusão de um time formado pelo povo e para o povo.

Pode ser parte do hino nacional brasileiro, mas os versos “Gigante pela própria natureza” tornou-se a alcunha do ASA pela força de seus atletas dentro de campo, e foi no suor de cada atleta, que a população arapiraquense foi contemplada com o título do Campeonato Alagoano em seu primeiro ano de disputa.

“O time que já nasceu campeão!”

E a cada ano que se passava, mais destaques aos louros das vitórias eram dados aos alvinegros da terra de Manoel André.

Sempre em disputas francas e excursões nas mais diversificadas estradas e estádios, o GIGANTE aterrorizou seus adversários com o estilo de jogar e com vitórias marcantes dentro das quatro linhas.

Mais uma alcunha lhe foi dada, a de FANTASMA DAS ALAGOAS.

Uma soma de alegria, raça, bravura e galhardia, que ide sempre avante em suas ambições resultou na vinda do anjo das pernas tortas a Arapiraca, Mané Garrincha veio, viu, ouviu e vestiu o manto alvinegro em uma partida comemorativa diante do rival da capital alagoana.

Foi apenas uma partida, mas quem viveu aquele momento não esquece jamais da honraria de ter visto um dos grandes atletas do futebol nacional e internacional vestindo, jogando e defendendo as cores da Agremiação Sportiva Arapiraquense.

Mas nem só de glórias vive uma instituição...

Por quase 50 anos o ASA não soube o que era comemorar um título de Campeonato Alagoano, e foi na virada do século, em um resplandecer voraz, que o Fantasma das Alagoas voltou a soltar o grito de “CAMPEÃO”.

Um espetáculo alvinegro dentro do Estádio Rei Pelé, uma cobrança magistral de escanteio que foi de encontro com o atleta Jaelson Marcelino... Um grito de GOL... O silenciar do adversário... O MATUTO É CAMPEÃO!

Consequentemente mais títulos vieram.

Campeão em 2001, 2003, 2005 e 2009, o maior vitorioso estadual da década, além, é claro do título de 2011.

Quando se fala em 2009, lembra-se de imediato do acesso suado à Série B do Campeonato Brasileiro, uma verdadeira batalha, que lá de Rio Branco, capital acreana, ouviam-se os gritos de comemoração e viam-se as lágrimas de alegria e orgulho.

Hoje o ASA está se reinventando para que possa, mais uma vez, ficar nas páginas da história da terra de Manoel André.

Por:  Assessoria